Seu nome é para mim uma jaculatória.
Repito-o sem cessar dentro do coração.
Ele me é, nesta vida atormentada e inglória,
amuleto, tabu, talismã e oração.
Como ao Petrarca a sua Amiga e Enamorada,
ele enche de harmonia os meus versos de amor,
é a láurea e coroar minha fronte cançada
dum divino, supremo e indizível fulgor.
Ele me traz o gosto e o perfume da pêra,
mesclando-se do leite ao sabor virginal.
Seu nome, meu Amor, é a única e verdadeira
prece deste meu culto imenso e sem igual.
Do “Você, Eu e nosso Amor”
José Barnabé de Mesquita
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